Municípios investem em tecnologias educacionais para valorizar o currículo e preparar o futuro
Cidades que investem em tecnologia educacional estão qualificando mão de obra, atraindo investimentos e deixando um legado.
Com robótica educacional e metodologias ativas, escolas aproximam o conteúdo da realidade dos alunos e valorizam o currículo. O estudo “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil” (CIEB, Fundação Telefônica Vivo e Undime) aponta que 21% das redes ainda não incluem Tecnologia e Computação no currículo dos anos iniciais. No entanto, há avanços: em 2020, apenas 13% tinham aulas de robótica ou programação, segundo o Instituto Locomotiva.
A BNCC estabelece a Cultura Digital como uma das competências essenciais para a formação cidadã. Mas, mais que saber usar um aplicativo, trata-se de desenvolver pensamento crítico, criatividade e resolução de problemas. É aí que entram abordagens como o STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), que incentivam a interdisciplinaridade e a inovação.
No programa SIMROBÓTICA®, da SIM Inova®, os alunos atuam em equipes e assumem diferentes funções para construir e programar protótipos. As metodologias aplicadas desenvolvem habilidades técnicas, cognitivas e socioemocionais, com aulas que combinam cadernos, tablets e kits tecnológicos. Tudo isso com apoio e formação para os professores, que ganham segurança e suporte contínuo de orientadores pedagógicos.
“O impacto é visível na participação dos alunos e no engajamento nas aulas”, afirma a professora Patrícia Cardoso. Já a professora Tânia Rossi destaca o apoio dos orientadores: “Temos a quem recorrer, isso faz toda a diferença”.
Muito além da tecnologia em sala, trata-se de preparar os estudantes para um futuro mais conectado e justo, com professores mais valorizados e comunidades mais engajadas.
Publicado em Jornal do Interior (Ed. 220 – Página 20)
